O Marajá: A novela censurada por Collor - Apenas Comento

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O Marajá: A novela censurada por Collor - Apenas Comento

O Marajá: A novela censurada por Collor - Apenas Comento

O Marajá, a novela (ou minissérie) que nunca foi ao ar, a pedido do presidente Fernando Collor de Mello, que na época estava passando por um impeachmen.


Nivela censurada por Collor
Abertura da novela "O Marajá" (Foto/Reprodução)

Em 1993, a rede de televisão Manchete estava passando por uma grande crise financeira, com o que fez que perdessem vários direitos de transmissão de eventos e até atrasar salários de funcionários que causou muita revolta entre os funcionários, chegando até tomar a transmissão da emissora para denunciar condições precárias que estavam trabalhando. É para salvar a emissora das ruínas a única esperança que havia era a nova novela que estavam produzindo.

A novela (ou minissérie) estrearia em 26 de julho de 1993, que contaria em forma de sátira a história da vida do então presidente Fernando Collor Mello, o título da novela séria "O Marajá" com referência ao slogan usado em sua campainha eleitoral.

Novela censurada por Collor
Cena da novela "O Marajá" (Foto/ Reprodução)

A novela foi dirigida por Marcos Schechtman, a história da trama se direcionou a uma jornalista chamada Mariana, interpretada pela Julia Lemmertz, que tinha como objetivo revelar os bastidores do poder político. Os nomes dos personagens da novela acabaram sendo substituídos para não ter problemas com a justiça como o nome do presidente Collor foi substituído pelo no Elle, interpretado pelo ator e jornalista Hélio Magalhães, que trabalhava a três anos como sósia do presidente em companhias e comícios.

Além de Collor, outras figuras marcantes durante o impeachmen também teve os nomes trocados como o PC Farias substituído pelo nome PC, interpretado pelo Walter Francis, a primeira dama Rosane Collor por Ella e entre outros.

A novela O Marajá, teria cerca de 70 capítulos contando sobre a trajetória política que o Brasil estava passando, quando foi anunciada sua exibição o presidente Fernando Collor se sentiu ofendido e entrou com recursos na justiça de modo a impedir a exibição da novela, alegando que sua honra seria arranhada pela trama, o que foi aceita pela justiça. No início de 1994, a novela foi liberada para a exibição apenas se houvessem cortes que fizesse referências claras ao então ex-presidente Collor, mas o fundador da emissora acabou não exibindo com medo que a emissora manchete pode-se arranjar mais problemas com a família Collor e o STF, que estava sendo pautada para haver a cassação da concessão.

O paradeiro das fitas é um grande mistério, o ex-diretor da emissora, em entrevista à Folha de S. Paulo, disse que Adolpho um dos fundadores da emissora guardou as fitas em um lugar de confiança, pois, tinha medo de que destruíssem as fitasporém, acabou falecendo, em 1995, sem contar
 qual foi o real destino que levou as fitas da novela O Marajá.

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